O VERDADEIRO RENASCIMENTO


Sermão pelo Bispo George de Charms


“(...) aquele que não nascer da água e do espírito
não pode entrar no Reino de Deus”.

(João 3,5)

Há uma espécie de força espiritual negativa — comparável à força natural da gravitação — que tende a atrair os homens para fora do que é celeste e arrastá-los para o que é eterno e mundano. É difícil manter por muito tempo a mente na contemplação das coisas Divinas, porque esta força compele-a, como pelo próprio peso de seus amores naturais, a retornar ao grau das sensações que vêm do mundo externo da natureza. É difícil manter o espírito em idéias elevadas, em pensamentos altruísticos e nobres, por causa da tendência para agir em razão do eu próprio.
Os jovens, no limiar da vida, acalentam elevados propósitos, sonhos róseos de grandes atos heróicos. Todos, porém, na maioria das vezes, quando chega a hora de escolher entre o padrão de vida que tinham sonhado e o que parece aos outros essencial para alcançar sucesso no mundo, gradativamente vão cedendo terreno diante do embate destas pressões inferiores. Pouco a pouco, talvez mesmo sem dar por isso, ou ao menos sem reconhecer que assim é, irão transigindo com a sua primitiva fé, reformando seus ideais da juventude, dirigindo-os para aquilo que lhes parece um esquema de vida mais prático — processo que freqüentemente acarreta o afastamento de todas as coisas que se opõem à satisfação de fins mais grosseiros.
Assim, um herói potencial torna-se apenas um homem fraco e medíocre. Aquele que podia ter sido um instrumento da Divina Providência para execução de uma obra grande e duradoura — um instrumento pelo qual o Senhor, em Sua Misericórdia, podia ter realizado coisas maravilhosas em benefício da humanidade — torna-se como que um vaso cheio de buracos, incapaz de conter a vida e o poder fluente que o Senhor derrama do céu sobre ele. Essa vida e poder estão continuamente procedendo do Senhor, caindo, como a chuva, “sobre o justo e o injusto”, em medida igual.
Numa pessoa assim, nada fica retido, tudo passa através, deixando sua mente e sua alma relativamente vazias. Isso mesmo é dito pelo profeta Jeremias que pronunciou estas palavras do Senhor contra a nação judaica: “Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas fendidas, que já não retêm águas” (Jeremias 2,13).
Esta tendência para a retrogradação, operando em cada indivíduo, exerce igualmente uma pressão sem fim sobre todas as organizações humanas. Assim como em cada homem as esperanças e aspirações da juventude tendem a fanar e a morrer, dando lugar à indiferença e ao cinismo da idade madura, assim também o espírito e o entusiasmo de uma geração vai tendendo para planos cada vez mais baixos nas gerações seguintes, até que a força da gravidade negativa a arraste para um mar de absoluta indiferença. Desta forma se levantaram e caíram as igrejas anteriores, esquecendo seu primeiro amor, renunciando a seus primitivos ideais, comprometendo sua fé inicial, até que o espírito vivificador de seus rituais e costumes passou, deixando vazia a casca do formalismo. Foi isso o que aconteceu à Igreja Judaica no tempo em que o Senhor, nosso Salvador, estava na terra. Essa Igreja só tinha tradições “Porque os fariseus, e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes (...) E muitas outras coisas há que se encarregam de observar, como lavar os copos e os jarros e os vasos de metal e as camas” (Marcos 7, 3-4).
Foram assim muitas as leis prescritas pelos pais para os filhos, de modo que se tornaram uma carga penosa de suportar. O propósito que a princípio os inspirara, tinha sido esquecido há muito tempo. Tinha se perdido tudo o que lhes dava uma significação espiritual. Seu conteúdo religioso, em virtude do qual tinham sido valiosas para a salvação dos homens, também tinha sido afastado dessas leis; de modo que embora fossem guardadas com escrupuloso cuidado, não serviam mais para preparar o coração e a mente para o céu; serviam, porém, para engendrar orgulho, presunção, ódio, cobiças, vinganças, crueldades e todos os males do inferno. Por isso o Senhor disse àquela nação: “Mas ai de vós fariseus, que dizimais a hortelã, e a arruda, e toda hortaliça, e desprezais o juízo e o amor de Deus” (Lucas 11, 42).
Um destes fariseus e chefe entre eles, Nicodemos, tendo visto os milagres que o Senhor fazia, e aprendido a sabedoria dos Seus ensinamentos, viu n’Ele um poder que a sua fé tradicional era incapaz de dar. Desejou, por isso, conhecer o segredo dessa força vigorosa, sondar a profundidade desta fé estranhamente viva. Valeu, então, ao Senhor, à noite, para que, a coberto das trevas, pudesse aprender o que desejava, sem por em risco a sua posição de influência entre os judeus. “Rabi — disse ele —, nós sabemos que Tu és um mestre de Deus, pois nenhum homem pode fazer estes milagres que Tu fazes, a não ser que Deus esteja com ele” (João 3,2).
O Senhor percebeu o seu estado. Viu qual era a dificuldade principal existente no caminho de sua recepção da Verdade. Viu que toda a sua concepção da religião era como a de alguma coisa meramente formal, uma palavra vazia na prece costumeira, ou o gesto inexpressivo do corpo na obediência à Lei de Moisés. Passou, portanto, imediatamente ao próprio âmago do assunto, ensinando-lhe o que constitui a essência interna da religião, sem a qual as suas formas não têm valor, e indicando-lhe os meios pelos quais a alma viva da fé podia ser alcançada por aqueles em quem ela se tinha perdido.
“Em verdade, eu te digo, que aquele que não nascer de novo, não pode ver o Reino de Deus. Nicodemos lhe disse: Como pode um homem nascer sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu: Em verdade, em verdade, te digo que aquele que não nascer da água e do espírito não pode entrar no Reino de Deus”. (João 3, 3-5)
A verdadeira interpretação destas palavras é tão vital para a nossa salvação nesta época moderna, como o era para Nicodemos naqueles dias do passado. Pois a lei da gravitação espiritual negativa está ainda exercendo a sua força para a degradação da raça. Cedendo à sua constante pressão, a Igreja Cristã vem sendo levada, desde muito tempo, pelo mesmo caminho, para o formalismo morto que caracterizou a Igreja Judaica. Muitas são as tradições que, hoje, escravizam a consciência dos homens. Muitos são os atos externos considerados, atualmente, vitais para a salvação; não porque seja conhecida a sua significação, mas porque foram impostos pelo costume em épocas consagradas do passado.
Que o espírito se afastou da Igreja e que ela perdeu sua vitalidade foi percebido há séculos por homens sábios. O reconhecimento disso conduziu à Reforma e ao estabelecimento de muitas seitas, esforçando-se cada uma delas, a seu modo, para voltar à simplicidade e à sinceridade da Igreja primitiva, para restabelecer a essência vital da Fé Cristã, e assim restaurar a sua vida comprometida. Mas, tal como Nicodemos, não lhes foi possível compreender como isso podia ser feito. Viram que as formas estavam mortas e procuraram restituir-lhes a vida, banindo o complicado ritual do catolicismo. Mas a vida não pode ser infundida por mera remoção de formas mortas. Viram que os costumes simples em voga entre os primitivos cristãos tinham sido cheios de profunda significação para eles, e procuraram restabelecê-los por uma literal reafirmação dos mesmos. Mas a vida, a essência vital, não estava nos costumes; e por isso, em breve, estes tornaram-se tão mortos como as formalidades que tinham sido abandonadas.
Não conseguiram, portanto, descobrir o segredo da renovação desejada. A sua reforma foi efêmera, deixando-os assim despidos até da beleza formal e dos atrativos externos do culto, o que tornou ainda mais visível a morte da alma da religião. Procuraram renascer por uma volta à infância natural — voltando atrás, a estados há muito tempo passados. E com seu fracasso provaram a verdade envolvida nas palavras de Nicodemos: “Como pode um homem nascer quando é velho? Pode ele entrar pela segunda vez no ventre de sua mãe, e nascer?” O progresso não pode ser obtido voltando-se atrás. Tornando-nos crianças na velhice, não podemos restabelecer o encanto e a inocência da infância. Não era a esta espécie de renascimento que o Senhor se referia; por isso, Ele acrescentou: “Em verdade, em verdade, eu te digo, a não ser que um homem nasça da água e do espírito, ele não pode entrar no Reino de Deus”.
A referência aqui feita à água tem sido interpretada como se referindo à importante do antigo rito do batismo. “Seguramente, dizem eles, o Senhor quis dizer que aquele que não é batizado com água e, dessa forma introduzido na Igreja sobre a terra, não pode ser salvo na vida futura”. Mas o próprio batismo, considerado em si mesmo, é apenas uma forma de banho. Perdendo-se a sua significação, ele se tornará tão morto quanto a lavagem dos copos, e jarros, e vasos de metal dos judeus. Deve haver alguma coisa mais profunda envolvida nesse simbolismo para que a solução real do problema do restabelecimento do espírito e da vida da religião possa ser encontrada. A “água” aqui não significa a forma do batismo, mas a sua alma, aquilo que lhe dá vida.
Há uma significação oculta em todas as Escrituras, a qual ainda que invisível em uma passagem pode aparecer claramente em outra. E assim acontece no presente caso em relação à significação da água. A “água” significa a verdade da doutrina proveniente da Palavra — fato que pode ser claramente percebido se outras passagens da Escritura forem examinadas. No profeta Amós, encontramos o seguinte: “Eis que vem dias, diz o Senhor Jeová, em que enviarei fome sobre a terra, não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor” (Amós 8,11). E em Isaías:
“Os aflitos e necessitados buscam águas, mas nenhuma há, e a sua língua se seca de sede; eu o Senhor, os ouvirei, eu o Deus de Israel não os desampararei. Abrirei rios em lugares altos, e fontes nos meios dos vales; tornarei o deserto em tanques de águas, e a terra seca em mananciais de águas. Para que todos vejam e saibam, e considerem, e juntamente entendam que a mão do Senhor de Israel os criou”. (cap. 41, 17-18 e 20)
Também em Jeremias: “Eles desprezaram Jeová, a Fonte das águas vivas” (cap. 17,13). Jesus disse: “Se alguém tem sede, venha mim, e beba” (João 7,37). Aqui a presença de uma significação mais profunda é iniludível. Em todas estas citações está claro que a verdade, e especialmente a verdade da Palavra Divina, é que é significada pela água. A sede mencionada não é de água, mas “de ouvir as palavras de Jeová”. Nem se pretende que os homens as ouçam somente, mas que “eles vejam, e conheçam, e considerem, e compreendam, também”. Para fazer isso eles devem vir a Jeová, “a Fonte das águas vivas”. E porque o Senhor quando esteve na terra era o próprio Jeová, Ele exortou a todos os homens, espiritualmente sedentos, dizendo: “Venham a mim e bebam”.
Ser nascido da água, então, em sua verdadeira significação, é receber instrução na verdade espiritual da Palavra do Senhor, para que se possa não apenas conhecer a verdade, mas também entendê-la e compreender sua importante. Este é o primeiro requisito da regeneração. É a primeira coisa essencial, se quisermos reter a alma vital da regeneração, ou restaurá-la. Deve haver um progresso constante no conhecimento e entendimento da verdade da Palavra. Aqui está o que faltou aos reformadores da Igreja Cristã. Eles procuraram novas formas e esforçaram-se ardentemente por enchê-las com um novo espírito. Mas enquanto faziam isso, mantinham imutáveis os dogmas centrais da fé tradicional. Suas mentes ficaram escravizadas a estes dogmas e, em conseqüência, seu entendimento real da Palavra não progrediu. Separaram-se da Fonte das Águas Vivas, e suas almas permaneceram torturadas e sedentas, embora externamente parecessem mitigadas.
Nem há, hoje, muitas pessoas que tenham um desejo sincero de voltar à Fonte espiritual da inspiração. Os homens não querem procurar o Senhor para receber a vida. Não se preocupam de modo algum com a significação interna da Escritura. Contentam-se com uma compreensão meramente superficial, influenciada pelos dogmas do passado; ou antes, negam que a Palavra tenha uma significação interna, e se esforçam por justificar essa asserção no campo das interpretações puramente literais.
Embora seja muito grande o esforço aparente para restaurar a essência viva da religião, esta tarefa nunca será executada enquanto os homens não reconhecerem, uma vez mais, o único meio pelo qual isso pode ser feito — o meio que o Senhor Mesmo ensinou, isto é, o interesse real pelo entendimento da verdade espiritual. “A não ser que um homem nasça da água e do espírito, ele não entrará no Reino de Deus”.
Por que o conhecimento da verdade espiritual é necessário para se entrar no céu? O homem não é salvo pelo caráter de sua vida no mundo? Aquele que age de acordo com os ditames de sua própria consciência não receberá a recompensa de sua retidão, das mãos do Senhor? A doutrina não é apenas uma ciência técnica para teólogos ou estudantes do mundo, mas de muito pouco ou de nenhum valor prático para a maioria dos homens da Igreja?
Realmente não é necessário, a todos os homens, aprender as tecnicalidades da teologia para salvar-se. Mas se não houver no coração o desejo de compreender a verdade espiritual — o amor de compreender as maravilhas da Divina Providência, os segredos ocultos da Palavra, as maravilhas do céu e da vida futura —, não poderá haver regeneração. Vejamos o que diz a Doutrina Celeste:
“O homem tem duas mentes, uma exterior e outra interior. A mente exterior é chamada mente natural, mas a mente interior é chamada mente espiritual; a primeira é aberta pelos conhecimentos das coisas que estão no mundo, mas a última pelos conhecimentos que a Palavra ensina, e a Igreja segundo a Palavra. Por estes o homem se torna espiritual, quando os conhece e vive de acordo com eles”. (A. E. 126)
A mente externa recebe a vida pela educação. É por meio dos conhecimentos das coisas que estão no mundo que é dado ao homem gozar a vida do mundo. Uma criancinha nada conhece dos prazeres de um adulto. O ouvido não percebe as delicadas belezas da música fina enquanto não está treinado para isso. Os olhos só podem distinguir as impressões mais gerais, quando são treinados para discriminar e discernir os detalhes. Todas as delicadas sensações de uma mente cultivada são perdidas para o selvagem inculto.
É pelo conhecimento das coisas que estão no mundo que a percepção e o gozo destas coisas são dados ao homem. Porém, por mais apurada que seja a educação da mente, por mais perfeito que seja o desenvolvimento de sua sensibilidade pelo processo educativo, ela não poderá perceber nem a menor das coisas do céu.
O homem pode tornar-se maravilhosamente sensível às coisas naturais, pode possuir o pleno domínio de todas as artes e filosofias humanas, e pode ainda ter uma clara percepção das mais belas nuances da literatura, da poesia e da música; entretanto, com tudo isso, a sua mente interna pode permanecer completamente morta para o que é espiritual — com a alma endurecida para as coisas da vida eterna. Isto, porque a mente interna é inteiramente distinta da externa. Foi criada para viver num mundo mais elevado, para gozar sensações de uma qualidade completamente diferente. E essa mente não pode ser aberta ou preparada para as sensações de sua vida, a não ser pelos conhecimentos das coisas que estão no céu, as quais são ensinadas pela Palavra e pela Igreja segundo a Palavra.
É somente por esses conhecimentos que os homens chamam doutrina — exatamente essa doutrina que eles hoje põem à parte como não tendo valor —, que o poder de perceber as coisas do outro mundo pode ser concedido. E até que, de algum modo, tais sensações sejam percebidas, a religião, em nós, será forçosamente uma coisa meramente formal, um gesto externo e uma palavra sem significação, que soa na mente natural como um som oco. Sua significação real não será conhecida. E enquanto a religião permanecer assim, as suas exigências podem ser satisfeitas quer pelo hábito, quer para atender às opiniões dos outros, mas no íntimo do coração, haverá um secreto desprezo por ela, e haverá também a convicção de que tanto nos outros como em nós, a sua confissão é apenas superficial e hipócrita.
Precisamos aprender os conhecimentos das coisas celestes pela Palavra, a fim de que estes conhecimentos das coisas celestes comecem então a abrir as nossas mentes à sensação do que é espiritual. Começaremos, só depois disso, a sentir com prazer as maravilhas ocultas do outro mundo. E pelo fato de reconhecermos nos ensinamentos da Palavra o único meio de alcançar este prazer interior, começaremos a amar esses conhecimentos e a procurá-los, não como antes, por algum motivo externo, mas por seu próprio valor, e com uma genuína afeição enraizada no coração. Então, pela primeira vez, eles começam a ser animados para nós com uma nova vida. A alma vital começará a agitar-se no íntimo de nossa religião que, de morta que era, se tornará viva.
Aqui está, pois, o único meio de uma permanente restauração da vitalidade interna da Igreja. Todos os outros métodos de renascimento são vãos. A não ser que o propósito real da Igreja seja reconhecido, a não ser que o fim e objetivo de todas as suas formas ritualísticas sejam verdadeiramente compreendidos, os homens não poderão se tornar profunda e sinceramente adeptos da religião. Este propósito só pode ser conhecido quando o poder para senti-lo é derivado do conhecimento das coisas espirituais que só a Palavra de Deus pode dar.
Quando aprendemos as verdades da Palavra, elas se tornam, em nossa mente interna, vasos que guardam a vida procedente do céu, habilitando o homem a sentir essa vida. Receber tais conhecimentos, não apenas na memória, mas também no entendimento, e por último na percepção racional é, por assim dizer, nascer em outro mundo — um mundo espiritual, em cujos prazeres pode-se progredir pela educação espiritual, tal como se progride pela educação natural na apreciação dos prazeres naturais. Esse novo nascimento é o começo da vida celeste no homem, e essa vida com seus prazeres é a própria alma da religião.
Só quando este desejo pela verdade espiritual da Palavra está vivo no coração, pode a Igreja, no indivíduo, tornar-se verdadeiramente viva. Só quando cada um de seus membros procura e acha, por si mesmo, esta restauração da essência interna de sua fé, pode a Igreja, composta de indivíduos, retornar da morte para a vida. Pois a verdade do céu, fluindo da Palavra de Deus, é a Fonte de eterna juventude de que o Senhor falou em Sua conversação com a mulher da Samaria:
“Aquele que beber de tua água tornará a ter sede outra vez. Mas aquele que beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede; pois a água que eu lhe der tornar-se-á uma fonte de água brotando para a vida eterna”. (João 4, 13-14)
Amém.

•   1ª Lição:     Jeremias 2, 1-13
•   2ª Lição:     João 3, 1-12
•   3ª Lição:     Marcos 7, 1-23
•   4ª Lição:     A. E. 126