JOÃO BATISTA


Sermão pelo Rev. João de Mendonça Lima


“Em verdade, vos digo que, entre os que de mulheres têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista;
mas aquele que é menor no Reino dos Céus é maior do que ele.”

(Mateus 11,11)

A Igreja Católico-romana, em cujo meio vive a nossa pequena sociedade da Nova Igreja, consagra o dia 24 de junho à memória de João Batista, que considera apenas como o Precursor de Cristo, sem nada saber da significação espiritual do que os Evangelhos dizem a seu respeito.
O Novo Testamento faz numerosas referências a João Batista. Em Mateus, capítulo 3, versículos 1 a 17, se trata do seu aparecimento no deserto da Judéia como “a voz do que clama no deserto”, preparando o caminho do Senhor, de acordo com a predição de Isaías. Nessa passagem se diz que ele se vestia de pêlos de camelo, tendo um cinto de couro em seus lombos, e se alimentava de gafanhotos e de mel silvestre. Fala também da multidão de moradores de Jerusalém e da Judéia que iam ter com ele para serem batizados no Jordão, confessando os seus pecados. Entre estes se encontravam também muitos fariseus e saduceus, a quem ele chamou raça de víboras, concitando-os a produzir frutos dignos do arrependimento, e predizendo-lhes a breve vinda d’Aquele que era maior do que ele e que os batizaria com o Espírito Santo e com fogo. A passagem termina com a descrição do batismo de Jesus.
No capítulo 11, versículos 1 a 19 do mesmo Evangelho, vem a narração do que Jesus disse a dois discípulos de João que, por sua ordem, foram indagar se Ele era “Aquele que havia de vir” ou se deviam esperar outro. Depois de responder a esta pergunta, Jesus se dirige às turbas que o cercavam, falando-lhes a respeito de João e de sua missão. É nesse momento que Jesus declara: “Em verdade vos digo, que entre os que de mulheres têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos Céus é maior do que ele” (Mateus 11,11).
No capítulo 14, versículos 1 a 12, ainda do Evangelho de Mateus, encontramos a descrição da morte de João, ordenada por Herodes, a pedido da filha de Herodias, instruída por sua mãe. Nos outros três Evangelhos, todos esses episódios da vida de João Batista são narrados com mais ou menos detalhes e com ligeiras variantes.
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Vejamos agora o que ensina a Doutrina da Nova Igreja sobre o Precursor do Messias, à luz do sentido espiritual da Palavra. João Batista representa o Senhor quanto à Palavra na sua forma externa, ou a letra da Palavra (A.C. 3540). Elias tinha a mesma significação; por isso João Batista é chamado pelo Senhor “o Elias que devia vir” (Mateus 11, 14).
Tudo quanto se diz nos Evangelhos a respeito de João Batista — do lugar em que pregava, de seu vestuário, de sua alimentação e de sua morte —, no sentido espiritual se refere à Palavra e à maneira por que era tratada e considerada na Igreja e na mente dos homens daquela época.
A Igreja havia atingido um estado de completa extinção da vida espiritual; nela nada mais restava da verdade; os Mandamentos da Lei de Deus tinham sido invalidados pelas tradições dos homens. A Igreja havia se transformado, por isso, num deserto espiritual em que a Palavra era constantemente adulterada pelas interpretações dos homens para justificar os seus erros e as suas más paixões.
Só as formas mais gerais e externas da letra é que eram consideradas, porque se prestavam a essas interpretações e serviam, além disso, à sua vaidade, pois nessa letra o povo israelita era apresentado como o povo de Deus que devia, no futuro, dominar sobre os demais povos, tornando-se, sob a direção do Messias, a nação mais poderosa da terra. Era esse o alimento que o seu amor de si e do mundo ia buscar na letra da Palavra; alimento que tanto agradava à sua vaidade e ao seu orgulho. Este estado da Igreja vem descrito no sentido espiritual dos versículos 1 e 4 do capítulo 3 de Mateus: “E naqueles dias, apareceu João Batista, pregando no deserto da Judéia. E este João tinha o seu vestido de pêlos de camelo, e um cinto de couro em torno dos seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”.
João Batista, como já dissemos, representa a Palavra na letra. O deserto da Judéia significa a Igreja israelita no estado de desolação espiritual em que se encontrava. As vestes de pêlo de camelo são as formas exteriores da letra da Palavra, como são vistas pelos que estão no mal e na falsidade. O cinto de couro, cingindo os lombos do profeta, significa a coordenação dos ensinamentos históricos e científicos da letra da Palavra. Os gafanhotos representam o alimento grosseiro e precário que os israelitas procuravam na Palavra para satisfação do seu egoísmo e de sua vaidade. O mel silvestre significa o prazer dessa vaidade satisfeita.
Mas a letra da Palavra do Antigo Testamento não continha, apenas, a narração histórica da vida nacional dos israelitas com as predições de sua futura grandeza. Continha também os Mandamentos da Lei de Deus que deviam ser obedecidos, sob pena de castigos severos, tais como a fome, as pestes, as derrotas infringidas por inimigos cruéis, o jugo estrangeiro sobre a sua terra e a deportação e o cativeiro em terra estranha. Estes castigos representavam as conseqüências dos males a que os israelitas se entregavam e, muito especialmente, da sua idolatria, em que reincidiam freqüentemente, abandonando o culto de Jeová e desprezando a Sua Palavra.
João Batista, como Precursor do Messias, vinha relembrar esses Mandamentos esquecidos para preparar o caminho para o Advento do Senhor. Pelo lugar em que foi viver — o deserto da Judéia —, pelo seu vestuário e pela alimentação que usava, ele representava o estado geral dos homens daquele final da Igreja Israelita. Pela sua pregação, porém, representava as verdades espirituais do seu sentido interno. “E naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia, e dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus, porque é este o anunciado pelo profeta Isaías que disse: Voz do que clama no deserto, endireitai as suas veredas”.
João Batista pregava o arrependimento, isto é, a renúncia ao mal, como preparação para o recebimento do Reino dos Céus que tinha chegado à terra com o nascimento do Senhor em Belém da Judéia. Mas clamava no deserto porque a Igreja Israelita era uma terra estéril, onde não havia mais vida espiritual alguma.
A sua pregação, na realidade, não se destinava à generalidade do povo judeu; mas a uma minoria insignificante que, como relíquias do passado, podia ser preparada para receber as verdades da nova era que o Senhor vinha inaugurar. Era para essas “relíquias” que ele dizia: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos Céus!” Eram essas “relíquias” que vinham a ele para serem batizados, confessando os seus pecados. Os outros, eram como aqueles fariseus e saduceus a quem ele apostrofava, dizendo: Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira futura?”
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Jesus, falando a respeito de João Batista, disse: “Que fostes ver no deserto? Uma cana agitada pelo vento? Ou que fostes ver? Um homem ricamente vestido? Os que trajam ricamente estão nas casas dos reis” (Mateus 11, 7-8).
O deserto, a que o Senhor se refere é, como já vimos, a Igreja Israelita na sua fase final, um deserto onde não havia os frutos do bem nem a água da verdade, mas as feras representativas do mal e as areias movediças que representam as falsidades. “Uma cana agitada pelo vento” representa a letra da Palavra sendo interpretada ao sabor desenvolvimento conveniências e das paixões dos homens daquela época. “Um homem ricamente vestido” representa a letra da Palavra quando conhecemos a sua significação interna.
Os que lêem a Palavra, sem conhecer esta significação, acham-na obscura e sem qualquer atrativo; quando, porém, se tem conhecimento do seu sentido espiritual, a letra da Palavra parece imponente e brilhante como “um homem ricamente vestido”. Os judeus do tempo do Senhor não podiam ver no deserto da Judéia, onde João pregava, esse homem ricamente vestido porque os “que trajam ricamente estão nas casas dos reis”, isto é, nos céus. Os reis representam as verdades espirituais da Palavra. As “casas dos reis” são, pois, as sociedades angélicas, onde habitam aqueles que vivem nessas verdades e que, por isso, se vestem ricamente, como nos revelam os Escritos da Nova Igreja, especialmente na obra intitulada “O Céu e o Inferno” onde o Senhor nos mostra as condições em que vivem os anjos do céu.
Prosseguindo em Seu discurso sobre João Batista, o Senhor acrescenta: “Ou então que fostes ver? Um profeta? Sim, vos digo eu, e muito mais do que profeta; porque é este de quem está escrito: Eis que adiante da tua face envio o meu anjo, preparará adiante de ti o teu caminho” (Mateus 11, 9-10).
“Um profeta” representa, aqui, uma doutrina tirada da Palavra; como João representa a própria Palavra, segue-se que ele era maior do que um profeta, visto como a Palavra é maior do que qualquer doutrina derivada de sua letra. Além disso, João Batista era o anjo enviado diante da face do Senhor para preparar o seu caminho; tinha, por conseguinte, uma função muito mais importante do que os profetas anteriores que tinham vindo pregar a verdade adaptada aos estados da Igreja nas épocas respectivas; estados que ainda não tinham atingido a gravidade do estado que João vinha enfrentar como precursor do Messias.
Prossegue o Senhor: “Em verdade vos digo que, entre os que de mulheres têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos Céus, é maior do que ele” (Mateus, 11,11).
A mulher representa a afeição da verdade. “Os que nascem de mulheres” significa, portanto, as verdades adquiridas pela afeição à verdade. Estas verdades por mais elevadas que sejam, são sempre inferiores à Palavra mesma, que é a Divina Sabedoria manifestada aos homens e, portanto, o repositório de todas as verdades; sendo por isso maior e mais importante do que quaisquer verdades isoladas. “Aquele que é o menor no Reino dos Céus” representa as verdades inferiores do sentido espiritual da Palavra. Os anjos — os habitantes do Reino dos Céus — quando são mencionados na letra da Palavra, significam sempre as verdades do seu sentido interno ou espiritual, enquanto que os homens, ou os nascidos de mulheres, representam as verdades do seu sentido natural ou literal.
Os anjos dos céus superiores — os maiores do Reino dos Céus — representam as verdades superiores do sentido espiritual, as que se referem especialmente ao Senhor e à glorificação do Seu Humano. Os anos dos céus inferiores — os menores no Reino dos Céus — representam as verdades inferiores, como as que dizem respeito à reforma e regeneração dos homens. Mesmo estas verdades menores do sentido espiritual, são muito mais importantes do que a letra da Palavra; por isso é que o Senhor disse que “aquele que é menor no Reino dos Céus é maior do que ele”, isto é, do que João Batista que representa a letra da Palavra.
No céu não se reconhece a letra da Palavra como a temos aqui na terra. Lá a Palavra se apresenta sempre em seu sentido espiritual; mais ou menos brilhante, mais ou menos grandiosa, conforme o estado da sociedade angélica em que é lida.
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A Palavra do Senhor é eterna e se destina a servir de alimento espiritual para os homens de todas as épocas. Os ensinamentos dados por Moisés e os profetas nos livros do Antigo Testamento, e os evangelistas nos do Novo eram, na letra, apropriados às condições em que se encontravam os homens do tempo em que cada um desses livros foi escrito.
As verdades do seu sentido espiritual, porém, não têm esse caráter transitório, não servem apenas para um determinado período ou para certos estados da humanidade; mas, ao contrário, são eternas como a sua própria Origem e se aplicam a todos os tempos e a todos os estados. As verdades espirituais, em sua infinita variedade, se adaptam a todas as condições da mente humana, sendo percebidas e apreciadas de acordo com essas condições. As verdades contidas no sentido espiritual das referências feitas a João Batista nos Evangelhos não fogem a esta regra geral e, por conseguinte, se aplicam também à nossa época e a cada um de nós em particular.
Vejamos, então, como a história de João Batista se relaciona com a Nova Igreja e, depois, quais as lições que dela podemos tirar para o nosso próprio progresso espiritual.
João Batista veio preparar o caminho para o Primeiro Advento do Senhor; foi o seu Precursor. Representava a letra da Palavra, especialmente a letra do Antigo Testamento e, mais particularmente ainda, as profecias da vinda do Messias que serviam para preparar o espírito dos homens para a sua recepção. Mas a preparação de João consistia apenas em chamar a atenção do povo israelita para as profecias dos seus antecessores sobre a vinda do Messias; ele condenava, com sua própria pregação, os males de seus ouvintes e os concitava ao arrependimento e à confissão de seus pecados, para ficarem em condições de receber o Reino dos Céus que seria trazido pelo Messias.
A Segunda Vinda do Senhor não foi como a primeira, uma vinda no plano material, na carne, mas sim uma Vinda em Espírito, para desvendar aos homens as verdades do sentido espiritual e interno de Sua Palavra. Ele veio “sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória!” (Mateus 24,30). As nuvens do céu representam a letra da Palavra que encobrem o poder e a glória da Divina Sabedoria, como as nuvens no céu encobrem o poder e a glória do sol. O “poder e a glória” com que o Senhor realizou a Sua Segunda Vinda, é o poder e a glória do sentido espiritual que Ele então nos revelou. Esta Vinda não é material como a primeira, mas eminentemente intelectual e racional. Deve ser percebida, não pelos nossos sentidos materiais, mas pela nossa vista espiritual, pela nossa mente racional. “Nunc licet”, foi a inscrição que Swedenborg viu no frontispício de um templo representativo da Nova Igreja no mundo espiritual, explicando que isto quer dizer que “agora é permitido entrar intelectualmente nos mistérios da fé” (V. R. C. 508).
A Doutrina Celeste da Nova Igreja faz um apelo constante à nossa razão, ao nosso intelecto, para que o usemos a fim de “entrar intelectualmente nos mistérios da fé”. “Entrai daqui por diante nos mistérios da Palavra até ao presente fechados, pois todas as suas verdades são outros tantos espelhos do Senhor” (V. R. C. 508). Estas palavras estavam escritas num papel que um anjo do terceiro céu — o céu celestial — apresentou a Swedenborg quando ele contemplava, com a sua vista espiritual aberta, o majestoso templo a que nos referimos acima.
A Doutrina da Nova Igreja, sendo assim eminentemente intelectual, era preciso preparar o intelecto dos homens para recebê-la. Era preciso que viesse um João Batista intelectual para pregar o arrependimento intelectual isto é, a renúncia aos erros da ciência materialista que empolgava o entendimento dos homens intelectuais da decadência final da Primeira Igreja Cristã. Era preciso que viesse primeiro um precursor, cientista e filósofo, para preparar o intelecto dos homens da Primeira Igreja Cristã, que estavam em condições de receber essa preparação — as relíquias do passado —, dando-lhes os ensinamentos da verdadeira ciência e da verdadeira filosofia; a ciência e a filosofia baseadas na crença em Deus, e não a ciência e a filosofia ateísta e materialista que caracterizava a sombria noite da Primeira Igreja Cristã.
Esse Precursor, providencialmente preparado desde a sua infância, foi Swedenborg, na sua fase científica e filosófica, em que ele escreveu uma imensa série de livros científicos e filosóficos, ensinando aos intelectuais de sua época a verdadeira ciência e a verdadeira filosofia. A sua grande obra científica foi a precursora de sua obra teológica. Os livros científicos escritos por Swedenborg, sob a invisível e inconsciente direção da Divina Providência, são os precursores dos livros teológicos que escreveu depois sob a inspiração consciente do Senhor, para que ele desempenhasse o papel sublime de Revelador de Sua Nova Igreja: “A Santa Jerusalém que de Deus descia dos Céus” (Apoc. 21,10).
Swedenborg desempenhou, assim, um duplo papel: como cientista e filósofo foi o Precursor — o João Batista — da Nova Era; como teólogo foi o porta-voz do Senhor em Sua Segunda Vinda, o Revelador por Ele inspirado para nos transmitir a Palavra do Novíssimo Testamento, a Coroa de todas as Revelações, a Doutrina Celeste da Nova Jerusalém, a Nova Igreja do Senhor.
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Antes de iniciada a obra da regeneração, a mente de cada um de nós é como um deserto espiritual em que nada há do bem e da verdade reais. Quando travamos conhecimento com a Palavra do Senhor — o que constitui o primeiro passo no caminho da regeneração — o seu estilo nos parece áspero e rude, como o aspecto que apresentava João Batista, vestido de pêlos de camelo e tratando com aspereza os judeus que o procuravam para serem batizados.
Como a letra da Palavra se presta às mais variadas interpretações, podemos tirar dela o alimento espiritual que mais agrada aos nossos sentimentos irregenerados, interpretando essa letra segundo as nossas conveniências. Os gafanhotos e o mel silvestre representam essa espécie de alimento. Mas, não obstante ser possível torcer a letra da Palavra ao sabor de nossas paixões, entretanto, há nela ensinamentos tão claros, tão insofismáveis como, por exemplo, os Dez Mandamentos — e advertências tão veementes, que não se pode iludir a sua significação cristalina. As passagens em que os males humanos são condenados rudemente e as que nos incitam a deixar de fazer o mal e a praticar o bem, pertencem a essa categoria de verdades claras e insofismáveis. A pregação de João Batista era desta espécie. São principalmente essas passagens que constituem, para aquele que inicia a obra da regeneração, o João Batista, o Precursor, preparando o caminho para o advento do Senhor em sua mente. Esse advento se consuma quando, mais tarde, travamos conhecimento com as verdades espirituais do sentido interno da Palavra, reveladas na Doutrina Celeste da Nova Igreja.
As verdades da letra que nos levam a renunciar ao mal, reformando a nossa conduta externa e nos preparando para a obra da regeneração, têm assim uma importância muito maior do que qualquer dos ensinamentos científicos e morais anteriormente adquiridos. “Em verdade vos digo que, entre os que de mulheres têm nascido, não apareceu alguém maior do que ele”, isto é, do que João Batista. A letra da Palavra tem maior importância para a nossa salvação do que qualquer ensinamento humano, por mais elevado que seja.
Mas a reforma da conduta pelas verdades da letra é apenas a primeira parte da tarefa que temos diante de nós; é apenas a preparação inicial para a realização da obra principal, que é a regeneração propriamente dita. Esta só pode ser executada à luz das verdades internas do sentido espiritual da Palavra; verdades imensamente superiores, muitíssimo mais brilhantes e complexas do que as singelas e, relativamente, obscuras verdades da letra. São essas luminosas verdades espirituais que nos conduzirão, finalmente, à bem-aventurança eterna no Reino do Senhor. Qualquer delas, mesmo as de menor importância, valem para nós, portanto, muito mais do que toda a letra da Palavra: “Mas aquele que é o menor no Reino dos Céus, é maior do que ele”, ou seja, do que João Batista.
Amém.

•   1ª Lição:     Mateus 11, 1-19
•   2ª Lição:     Marcos 1 1-8