A VERDADE SUPREMA


Sermão pelo Rev. João de Mendonça Lima


“Em Jesus Cristo habita corporalmente toda a plenitude da Divindade.”

(Col. 2,9)


Para a grande maioria dos cristãos a Palavra, como “campo” de conhecimentos, não tem maior importância do que qualquer outro; como, por exemplo, o científico, o histórico, o artístico etc. Muitos a consideram, mesmo, inferior às grandes obras humanas de ciência, de literatura e de história. Não tendo qualquer conhecimento da significação dos seus símbolos, julgam-na um amontoado de fatos históricos, de lendas infantis, de profecias incompreensíveis, de preceitos morais nem sempre muito elevados, de narrações fantásticas e de ritos religiosos inaplicáveis nos tempos modernos.
Realmente, na letra da Palavra encontramos tudo isso. A Doutrina da Nova Igreja nos ensina, porém, que os fatos históricos, as lendas, as profecias, os preceitos morais, as narrações fantásticas e os ritos religiosos contidos na letra da Palavra são símbolos de coisas espirituais que nada têm a ver com a história da humanidade, nem com a ciência e a literatura dos homens.
“A Palavra não foi dada para nos ensinar coisas naturais, mas exclusivamente o que se refere à nossa salvação, à vida futura, à ação da Divina Providência e às nossas relações com Deus; assuntos, todos esses, essencialmente espirituais”. A letra da Palavra é um vasto “campo” de conhecimentos que encerra, profundamente escondido em seu seio, um preciosíssimo tesouro de verdades espirituais. Trabalhando nesse “campo”, isto é, estudando os ensinamentos da letra da Palavra com o desejo de obter alimento para a nossa alma, podemos chegar a descobrir como que por acaso, o “tesouro escondido” no íntimo de seus símbolos. Estes, providencialmente, encobrem e protegem o “tesouro” das verdades espirituais, para que olhos cobiçosos não o descubram e mãos profanas não o maculem, empregando-o na satisfação de paixões ruins.
A descoberta desse “tesouro” nunca se dá por mero acaso, como parece, mas sim pela ação da Divina Providência. Só quando nos encontramos em condições de receber e aplicar as verdades espirituais, sem perigo de profaná-las, é que o Sr faz com que as descubramos. Nem todos chegam a alcançar esse estado de preparação. Muitos não o alcançam porque não se interessam por isso; não fazem o menor esforço para alcançá-lo. Outros não o alcançam porque deliberadamente se opõem a qualquer tentativa nesse sentido.
O Senhor, pela Sua Divina Providência, vela constantemente sobre cada um de nós, espreitando todas as oportunidades para nos conduzir ao estado de preparação necessário à descoberta da verdade espiritual. Ele nos criou para a bem-aventurança eterna e continuamente procura nos preparar para recebê-la. Os nossos males, os nossos maus sentimentos, formam, porém, uma terrível barreira que se opõe aos desígnios da Providência. São eles que nos impedem de descobrir o “tesouro escondido”. É só combatendo-os com o auxílio das verdades tiradas da letra da Palavra que chegaremos a alcançar os estados mentais em que poderemos receber as verdades espirituais com proveito. Sem isso, é inútil, é mesmo prejudicial, entrar na posse desse “tesouro”.
O homem que descobre o “tesouro escondido” precisa “vender tudo quanto tem” para obter dignamente a sua propriedade. As nossas posses, espiritualmente falando, são os nossos sentimentos e os nossos pensamentos.
Antes de iniciado o processo da regeneração, “tudo quanto temos” são falsidades e maldades. Os nossos sentimentos brotam do amor de si e do amor do mundo, que nos enchem o coração; e esses amores constituem as próprias raízes do mal. Os nossos pensamentos traduzem esses sentimentos maus, e por isso são eivados de falsidade. Isso “tudo quanto temos” precisa ser alienado, precisa ser vendido para que possamos adquirir o “campo” em que se encontra o “tesouro escondido”. O dinheiro com que compraremos o “campo” espiritual é o produto da venda de “tudo quanto temos”, isto é, do esforço empregado para renunciar aos nossos males, à luz das verdades que encontramos na letra da Palavra, quando estamos trabalhando nesse “campo”, isto é, quando a lemos e meditamos sobre os seus ensinamentos.
O homem que descobriu o “tesouro”, não sendo proprietário do campo, tornou a escondê-lo e foi procurar os meios para adquiri-lo. Segundo as leis daquela época, os tesouros achados em um terreno pertenciam integralmente ao dono desse terreno e não ao seu descobridor; daí a necessidade que tinha aquele homem de comprar o terreno para entrar na posse do tesouro que havia descoberto.
Espiritualmente, acontece exatamente o mesmo. A letra da Palavra constitui o “campo” em que se acha escondido o “tesouro” das verdades espirituais. As verdades da letra — o campo — não nos pertencem; são do Senhor. “Podemos, entretanto, adquirir essas verdades, e o Senhor está sempre disposto a nos fazer presente delas. Mas só o pode fazer quando estamos firmemente resolvidos a aplicá-las na reforma de nossa conduta”. Este é o seu preço. É só quando amamos e aplicamos a verdade à vida que ela se incorpora ao nosso patrimônio espiritual.
Temos, pois, que começar por aplicar à vida, isto é, na reforma de nossa conduta, as verdades literais da Palavra, e muito especialmente, as verdades da letra dos Dez Mandamentos, que são a síntese de toda a Palavra; para ficarmos então em condições de entrar na posse do “tesouro escondido” — na posse das verdades espirituais, ocultas atrás do véu das verdades naturais da letra. Precisamos nos tornar proprietários do “campo” da letra para depois, então, entrar no gozo do “tesouro” do espírito.
O gozo desse “tesouro” se alcança fazendo uso dele; empregando-o na obra da regeneração, propriamente dita. “As verdades da letra levam-nos à reforma da conduta externa; as verdades do espírito conduzem-nos à regeneração dos sentimentos e pensamentos de nosso homem interno”. As verdades da letra desbravam o terreno e preparam o solo para receber a sementeira. As verdades espirituais são as sementes de que resultará a abundante colheita dos bens do amor ao próximo e ao Senhor. As verdades da letra são o “campo”, sem cuja propriedade não podemos entrar no gozo do “tesouro escondido” em seu seio. O descobridor do “tesouro” teve que escondê-lo novamente, para evitar que outros se apoderassem dele, privando-o definitivamente de sua posse, enquanto ainda não era proprietário do “campo”.
Nós também temos que proceder assim, quando pela primeira vez descobrimos o tesouro da verdade espiritual. É sempre em estados de exaltação mental, em que a nossa alma se eleva ao Senhor, na meditação das verdades de Sua Palavra, longe das perturbadoras influências do mundo; é sempre nesses estados de tranqüilidade espiritual em que as nossas más paixões estão como que adormecidas ou ausentes; é sempre em estados assim que se dá a descoberta da verdade espiritual, que o Senhor pode abrir os olhos de nossa mente para entrevermos através das nuvens da letra as radiosas verdades de seu espírito. Esses estados, porém, não podem durar muito. As imperiosas solicitações do mundo e de nossos maus sentimentos ainda não vencidos, nos atraem novamente para o seu torvelinho, obrigando-nos a descer da montanha de nossa elevação mental para a planície de nossa vida cotidiana, no desempenho de nossas atividades terrenas.
E temos então que esconder o nosso tesouro novamente. A meditação nos fez ver que ainda não somos donos do “campo”; ainda não adquirimos as verdades da letra, pelo seu emprego na reforma de nossa conduta. A nossa mente ainda está cheia de falsidades, de erros, de preconceitos mundanos, que se opõem às verdades espirituais que vislumbramos, e que podem destruí-las para sempre em nosso espírito se as deixarmos expostas às suas críticas mortais, instigadas pelas más paixões que ainda nos dominam. É preciso tornar a esconder o “tesouro” enquanto vamos trabalhar para adquirir o “campo” em que ele se encontra.
É preciso não expor as verdades espirituais que acabamos de descobrir, aos embates de nossas falsidades e de nossos maus sentimentos, sem primeiro ter adquirido a base sólida das verdades naturais, pelo seu emprego na reforma de nossa vida. Enquanto travamos as batalhas da reforma, o nosso “tesouro” permanece escondido no íntimo de nosso coração para ser utilizado quando os seus inimigos mais terríveis já estiverem vencidos.
Tendo “vendido tudo quanto tínhamos” e comprado o “campo” com o produto dessa venda, então podemos voltar ao nosso tesouro e utilizá-lo sem receio de que “outros” nos privem de sua posse. Esses “outros” são as falsidades e os males a que renunciamos com o auxílio das verdades da letra, para entrar no gozo das verdades espirituais.
São admiráveis e infinitamente variados os meios que a Divina Providência do Senhor emprega para nos conduzir à descoberta do “tesouro escondido”. Esses meios são sempre adaptados às nossas próprias condições espirituais, variando assim de indivíduo para indivíduo. Freqüentemente é necessário o emprego de terríveis provações, de infortúnios cruéis, de perdas que julgamos irreparáveis, para chegar a estabelecer-se em nossa mente o estado propício a essa descoberta. É, muitas vezes, quando sentimos tudo desmoronar em torno de nós, pela perda súbita da felicidade terrena em que vivíamos embalados, sem a menor preocupação a respeito da felicidade eterna; é, muitas vezes sob os rudes golpes da adversidade, em que se patenteia a fragilidade e a instabilidade da ventura mundana; é, muitas vezes, nesses estados em que sentimos falhar o apoio dos homens e compreendemos a nossa fraqueza; é, muitas vezes, nesses estados de angústia e de sofrimento atroz que nos voltamos para o Senhor, implorando o Seu auxílio, o seu amparo, para nos libertar do desespero que nos ameaça com garras terríveis, apontando-nos o caminho da deserção e do suicídio.
Então, repentinamente, os nossos olhos espirituais se abrem e vemos a Luz. A luz da verdade espiritual. O “tesouro escondido” no campo da Palavra do Senhor. E o desespero foge espavorido como as aves noturnas fogem para as trevas de suas cavernas quando surge a aurora. E um suave bálsamo é derramado sobre as nossas feridas, cuja acerba dor não mais sentimos. É, à luz dessa verdade nova, compreendemos então que aquilo que tomáramos por uma grande desgraça, é apenas a ação misericordiosa da Divina Providência agindo em benefício de nossa bem-aventurança eterna, sacrificando, embora, a nossa transitória felicidade terrena.
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De posse desse preciso “tesouro” em que vamos descobrindo constantemente novas riquezas da verdade espiritual, é preciso então que nos tornemos um negociante; “um negociante que busca boas pérolas”.
As pérolas representam os conhecimentos da verdade espiritual, penosa e gradualmente adquiridos através das lutas de tentações pelas quais temos de passar para realizar a obra da regeneração. Sabemos que as pérolas se originam no sofrimento produzido por um corpo estranho que se introduz na concha da ostra; em geral, um grão de areia. Para se defender desse sofrimento, a ostra procura isolar o intruso, envolvendo-o em camadas sucessivas da substância que constitui a pérola. O corpo estranho representa uma falsidade que produz ou provoca o sofrimento da tentação. As camadas sucessivas com que vai sendo neutralizada a sua ação simbolizam os conhecimentos da verdade espiritual que, pouco a pouco vamos adquirindo e que acaba por formar uma “pérola”, um conjunto harmônico e belo de conhecimentos espirituais.
O negociante que vive comprando e vendendo mercadorias, representa aqueles que sentem prazer em adquirir as verdades para negociá-las, isto é, para transmiti-las aos outros, recebendo em troca novos conhecimentos.
O “negociante que busca boas pérolas” é, assim, o homem que procura as verdades espirituais da Palavra. Esse negociante tem conhecimento da existência dessas verdades e freqüentemente estuda a Palavra em busca das “pérolas” espiritual que tanto o interessam. E é quando está assim meditando sobre as verdades pet da Palavra que descobre “uma pérola de grande valor”. Esta “pérola de grande valor” é a Verdade Suprema que Paulo, inspiradamente, enunciou quando escrevendo aos colossenses, disse: “Em Jesus Cristo habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”. A Divindade do Humano do Senhor Jesus Cristo é, pois, a “pérola de grande valor”, a Verdade Suprema da toda a Palavra.
Quando chegamos a compreender, sem qualquer sombra de dúvida que o Senhor Jesus Cristo é o Deus Único, o Criador do céu e da terra, uma grande luz se faz em nosso espírito e sentimos então a necessidade de “vender tudo que temos” para adquirir essa “pérola de grande valor”.
Chegando a compreender que o Senhor Jesus Cristo é o Deus Único, o Criador do céu e da terra, a Fonte Única da Divina Sabedoria e do Divino Amor, cuja misericordiosa Providência continuamente nos ampara e secretamente nos conduz para a bem-aventurança eterna no Reino do Céu, que Ele criou por amor a Suas criaturas; chegando a compreender que a Ele somente devemos a nossa existência, e a Ele somente deveremos a felicidade eterna para que Ele misericordiosamente nos prepare pela vida no mundo; chegando a compreender que Ele é tudo para nós, que só Ele é digno do nosso amor, que devemos amá-l’O acima de tudo; então tomaremos a resolução de “vender tudo que temos” para ficar só com essa “pérola de grande valor”.
Se já tínhamos vendido tudo que possuíamos para adquirir o campo em que descobrimos o “tesouro escondido”, que mais teremos para vender?
Com a primeira venda nos desfizemos das falsidades e dos sentimentos que se opunham ao amor do próximo a que nos conduzem as verdades espirituais da Palavra. Com a segunda venda vamos renunciar ao amor do eu que é diametralmente oposto ao amor do Senhor, como o amor do mundo é diametralmente oposto ao amor para com o próximo.
Quando descobrimos o “tesouro escondido” — a verdade espiritual — e adquirimos o campo em que ele se encontra, lutando contra as falsidades e os males que nos levam a prejudicar os outros, estamos agindo, principalmente, pelo amor ao próximo, isto é, pela caridade. “As posses de que então nos desfazemos são os males do amor do mundo, constantes da segunda tábua do decálogo”. Quando, porém, descobrimos a “pérola de grande valor” — a verdade celestial — que nos desvenda as maravilhas do Divino Amor, como o “tesouro escondido” nos havia desvendado as magnificências da Divina Sabedoria; então as posses a que renunciamos são os males do amor de si, constantes da primeira tábua do Decálogo.
Para adquirir a “pérola de grande valor”, não basta ter conhecimento de que Senhor Jesus Cristo é o Deus Único do céu e da terra. É preciso, além disso, que procuremos compreender racionalmente essa verdade; compreender todo o seu alcance para dar-lhe o seu justo valor, para considerá-la realmente como uma “pérola de grande valor”, como a mais preciosa de todas as pérolas. É só então que nos decidimos a “vender tudo quanto temos” para adquiri-la realmente. Essa aquisição importa em incorporá-la à nossa vida, em viver de acordo com ela, em renunciar a tudo que, em nós, se opõe a ela; em amá-la, por fim, acima de todas as coisas, acima de tudo que anteriormente tinha valor para nós. Esta Verdade Suprema é o complexo, é a síntese de todas as verdades, que dela decorrem como os raios luminosos que emanam do sol.
Toda a Palavra, do primeiro versículo do livro da Gênesis ao último do Apocalipse, trata, em seu sentido mais profundo, dessa Verdade Suprema, nas suas últimas faces. “O Senhor Jesus Cristo como Deus Único, Criador do céu e da terra, é a Vida Mesma e a Origem de tudo que existe. É, por conseguinte, a Origem de nossa própria existência. E a Ele devemos o nosso ser e a vida que nos anima”.
A Essência da Vida é o Divino Amor; sendo a Divina Sabedoria a sua Forma e a sua manifestação. É pela Divina Sabedoria que o Divino Amor se manifesta aos homens. É pela Divina Sabedoria que o Senhor nos dá conhecimento das maravilhas do Seu Divino Amor e de Suas misericordiosas disposições a nosso respeito. É pela Divina Sabedoria que o Divino Amor nos desvenda os mistérios da criação, as Leis da Ordem Divina, segundo as quais foram formados os céus e as terras. É pela Divina Sabedoria que o Divino Amor nos desvenda os mistérios de nosso próprio ser e nos ensina o caminho para alcançarmos, através das vicissitudes terrenas, o nosso glorioso destino final na eterna bem-aventurança do céu.
A Divina Sabedoria é a Luz do Sol Espiritual que ilumina os céus e se reflete sobre as mentes dos homens na terra, permitindo-lhes ver as verdades de que necessitam para a sua regeneração. A Divina Sabedoria é o Verbo ou a Palavra que estava a princípio com Deus e que era Deus, e que se fez carne e habitou entre nós. O Senhor Jesus Cristo em Sua Divina Humanidade é a Divina Sabedoria que se fez carne e habitou entre nós. É a Divina Sabedoria se acomodando à compreensão dos homens. O Verbo se fez carne quando tomou sobre si um corpo material para descer ao alcance da limitada e pervertida inteligência mundana. Ele habitou entre nós e se manifestou a nós para nos redimir do poder do inferno criado pelos nossos próprios males, e para nos ensinar o caminho da regeneração que conduz à eterna felicidade do céu.
No Senhor Jesus Cristo — o Verbo que se fez carne e habitou entre nós — o Verbo que estava a princípio com Deus e que era Deus “habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”, na inspirada expressão de Paulo. O Senhor Jesus Cristo, sendo externamente uma manifestação visível da Divina Sabedoria, é internamente o Divino Amor, a Essência Mesma de Deus, a plenitude da Divindade.
Por isso em João, enunciado de outra forma, a Verdade Suprema diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada, do que foi feito, se fez. N’Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas e as trevas não a compreenderam. E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós.
Amém.

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•   1ª Lição:     “No princípio era o Verbo, e o Verto estava com Deus. E o Verbo era Deus. Todas as coisas foram feitas Poe Ele, e sem Ele nada, do que foi feito, se fez. N’Ele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós”
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(João 1,1-5 e 14)


•   2ª Lição:     “O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro escondido num campo, que um homem achou e escondeu; e, pelo gozo dele, vai, vende tudo quanto tem, e compra aquele campo. Outrossim, o Reino dos Céus é semelhante ao homem, negociante, que busca boas pérolas; e, encontrando um pérola de grande valor, foi, vendeu tudo quanto tinha, e comprou-a”.

(Mateus, 13, 44-46)